quinta-feira, 16 de junho de 2011

Reunião do Fórum de Mobilidade debate as calçadas na RMG

Dia 14 de junho de 2011 aconteceu a 6ª Reunião Ordinária do Fórum de Mobilidade da Região Metropolitana de Goiânia. A Dra. Érika Cristine Kneib, Colaboradora Técnica do Fórum, colocou as diversas legislações federais e municipais que versam sobre o tem, destacando, no entanto, que a realidade na RMG não condiz com os regulamentos existentes. Por fim, deixou em aberto a pergunta sobre como o Fórum de Mobilidade poderia contribuir na questão.

O primeiro palestrante da tarde, o engenheiro civil Augusto Cardoso Fernandes, fez uma exposição técnica sobre o projeto da Calçada Consciente, em que se somam para o encontro da acessibilidade tratos da permeabilidade do solo, arborização, reciclagem no entulho e mobiliário urbano.

Representando o secretário municipal de Planejamento e Urbanismo, Roberto Elias de Lima Fernandes, Ramos Albuquerque Nóbrega, técnico da Seplam, colocou como primeiro princípio o de que é muito possível a iniciativa privada e o poder público sentarem-se numa mesma mesa e construir o bem que vai atingir toda a cidade. Falou em seguida do Plano Diretor, cujo acompanhamento (avaliação e revisão) está na sua alçada na Seplam, conceituou que esse documento colocou Goiânia na vanguarda do processo de construção da cidade sustentável e com qualidade de vida. Para ele, o problema está na legislação, que é profusa e complexa. Falou em seguida dos planos, na Prefeitura de Goiânia, de avançar com a busca de equipamentos que contemplem a qualidade de vida, destacando o Manual da Calçada Acessível, que vai ser instituída via decreto.

O terceiro palestrante, Barbosa Neto, secretário municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico, destacou as intervenções que vão ser processadas no Centro de Goiânia pelos projetos atribuídos à sua Pasta, um deles o PAC das Cidades Históricas e o outro a Vila Cultural, mencionando as ações que serão implementadas e prevendo uma melhora geral para toda a cidade. E enfatizou que calçada é lugar de pedestre, apresentando projetos de calçadas para a área central.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

6ª Reunião do Fórum de Mobilidade amanhã, 3a feira, 14h

Acontecerá amanhã, dia 14 de junho de 2011, terça-feira, a Sexta Reunião do Fórum de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana de Goiânia - RMG,  com início às 14h, na sede da ADEMI, Setor Marista.

Esta reunião terá como pauta as Calçadas na Região Metropolitana de Goiânia.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

NOVOS ÔNIBUS PARA O SERVIÇO ACESSÍVEL DE GOIÂNIA

O investimento total feito pelas operadoras do transporte coletivo foi de R$1,3 milhão. Os cinco novos carros são do ano de 2011 e atendem ao Regimento Interno do Transporte Acessível da Região Metropolitana.

Em solenidade na manhã de hoje no Sest/Senat, no Bairro São Francisco, a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) apresenta os cinco novos ônibus que substituirão a frota atual do serviço Acessível, e que foram adquiridos pelo consórcio da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC). A medida visa melhorar o atendimento prestado pelo programa, que transporta 203 usuários cadastrados na CMTC, ligados a 13 entidades, para tratamento de saúde e atendimentos na área de educação.


Confirmaram presença no evento o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, o secretário de Desenvolvimento da Região Metropolitana, Jânio Darrrot, o presidente da CMTC, José Carlos Xavier (Grafite), representantes da RMTC, de comunidades atendidas e das 13 entidades parceiras do serviço Acessível.

O investimento total feito pelas operadoras do transporte coletivo foi de R$1,3 milhão. Os cinco novos carros são do ano de 2011 e atendem ao Regimento Interno do Transporte Acessível da Região Metropolitana, de 2006, que regulamenta os veículos destinados exclusivamente aos portadores de necessidades especiais. Além disso, estão de acordo com a Normativa de Segurança ABNT-NDR-1422.

Portanto, em relação ao modelo anterior, na qual os bancos do acompanhante e cadeirante eram voltados para a lateral oposta, na nova configuração eles são posicionados para a frente do veículo. Desta maneira, a cadeira de rodas ficará localizada ao lado de quem acompanha, o que dá maior segurança e facilita a movimentação e auxílio. A fixação da cadeira se dá por uma estrutura de metal individualizada.

Os novos ônibus possuem pintura distinta. Ainda que adotem o padrão dos demais veículos da Rede, uma faixa vermelha na porta do meio, e outra no fundo do veículo, diferenciam tal serviço. O interior é adaptado para oferecer maior comodidade e segurança a quem utiliza. São oito lugares exclusivos para transportar pessoas em cadeira de rodas e 12 poltronas estofadas para os acompanhantes.

Ainda em consonância com a nova regulamentação, quatro lugares para cadeira de rodas tiveram que ser retirados; em contrapartida, três assentos a mais estão disponíveis.

O Acessível
O Programa Transporte Acessível é uma modalidade de serviço especial instituído pela Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) para atender usuários portadores de deficiência física ou intelectual com mobilidade reduzida. Trata-se de um serviço diferenciado que prioriza o transporte de casos que necessitem de tratamento contínuo com período indeterminado.

O Transporte Acessível é Coordenado pela CMTC e os usuários são atendidos das 8 às 18 horas por meio do número de telefone: 0800-646-1851. A operação é realizada por uma equipe técnica da empresa Itatur que disponibiliza um total de dez motoristas para atender as rotas.

Esse serviço especial de transporte coletivo conta com seis carros, sendo cinco para atender as rotas e um reserva para evitar transtornos na operação. Cada veículo possui 12 boxes para cadeiras de rodas e nove assentos.

Treze entidades contam com o programa sendo atendidos 203 usuários para tratamentos de saúde e apoio educacional.

A disponibilização desse programa é uma contrapartida das empresas vencedoras da licitação do transporte coletivo de Goiânia e região metropolitana, realizada em 2008.

O total de pessoas atendidas com mobilidade reduzida é de 203 usuários, distribuídos em cinco rotas.

Fonte: http://www.prefeituragoiania.stiloweb.com.br/site/goianianoticias.php?tla=2&cod=3890
Maiores informações: http://www.rmtcgoiania.com.br/blog/2011/06/08/rmtc-renova-frota-de-onibus-do-servico-acessivel/

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Matéria sobre transporte coletivo no Popular de 06/06/2011

Ônibus cada vez mais vagarosos

Estudo revela que em 3 anos velocidade dos ônibus caiu 28% na capital. Av. Universitária é a mais lenta.



Devagar, quase parando. Assim estão os ônibus que rodam nos oito principais corredores do transporte coletivo da capital. Nos últimos três anos, a velocidade média da frota que circula nos maiores eixos de trânsito em Goiânia caiu 28%. Caso o pedestre resolva apressar o passo, anda mais rápido que os ônibus. Se as ciclovias existissem, com algumas pedaladas facilmente se chegaria ao destino primeiro que o transporte coletivo. E menos velocidade significa mais atrasos nas linhas e insatisfação dos usuários. Também revela a falta de políticas públicas que privilegiem o transporte em massa.

Em 2008, os ônibus rodavam a uma velocidade média de 19,6 quilômetros por hora nos horários de pico. No mês passado, um estudo elaborado pelo Consórcio da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) revelou que a média de velocidade caiu para 14,1 quilômetros por hora. O estudo foi realizado entre os dias 10 e 12 de maio, numa terça, quarta e quinta-feira. Foram dias comuns, nos quais não houve passeatas, manifestações, acidentes ou qualquer outra eventualidade que pudesse interferir no desempenho dos ônibus e alterar os resultados do levantamento.

A pesquisa registrou a Avenida Universitária como a que tem trânsito mais lento ( veja quadro ). A velocidade média no trecho entre as Praças Universitária e Cívica foi de 10,6 quilômetros por hora, entre as 18 horas e as 19 horas. Nesse período a via recebe intenso fluxo de carros, motos e ônibus que saem e chegam das duas praças. Ainda é roteiro do transporte coletivo, a partir do Terminal da Praça da Bíblia, de onde partem ônibus que cortam a cidade e levam pessoas da Região Norte até a Região Sul da capital.

Com o transporte coletivo mais lento, os pontos de ônibus ficam cheios mais rapidamente. Leandro Biuca Pires Martins enfrenta essa superlotação de segunda a sexta-feira na Praça Universitária. Ele embarca no início da noite, quando volta da Faculdade de Ciências Aeronáuticas. Com destino à Avenida T-9, precisa atravessar três das vias mais congestionadas na capital para chegar em casa. "Sair da Praça Universitária e passar pela Praça Cívica é difícil, mas a Avenida 85 é o pior de todos os trechos", critica.

Rotina parecida tem Nara Rúbia Rodrigues do Nascimento. Na última sexta-feira, ela estava preocupada com o horário, pois já passava das 18 horas e fatalmente pegaria o trânsito mais carregado. "Quando entro no ônibus nessa hora do dia levo o dobro do tempo para chegar em casa", diz. Ela é passageira da linha 019, que a leva da Praça Universitária até o Terminal Cruzeiro.

No caminho, Nara Rúbia passa pela Avenida 85, onde nesse horário a circulação do transporte coletivo não ultrapassa a velocidade média de 11,4 quilômetros por hora. Mais adiante, o fluxo de automóveis trava novamente, agora na Avenida T-10, onde Janeth Pereira Torres também pega ônibus, mas no sentido contrário. A doméstica lia uma revista de celebridades no início da noite de quinta-feira, depois de ter embarcado. Era uma tentativa de não ver passar os 20 minutos que chega a levar - nos piores dias - entre os seis quarteirões que separam a esquina das Ruas C-233 e C-244, no Jardim América, e o cruzamento das Avenidas T-10 e T-2, no Setor Bueno.

Janeth Pereira Torres usa o serviço em horário de pico. Há uma década ela trabalha na região e observa que, neste período, o tempo gasto dentro do ônibus no caminho para casa aumentou quase meia hora. A empregada doméstica mora na Vila Santa Helena, na Região de Campinas. Diariamente ela é passageira da linha 011, segue até o Terminal da Praça A e faz baldeação. A mulher de 41 anos não se surpreende com os dados da pesquisa. "Eu já sabia que a viagem está mais demorada.".

Na avaliação do diretor geral do consórcio RMTC, Leomar Avelino Rodrigues, esses problemas no trânsito são mais que esperados. Podem até ser considerados naturais diante da produção elevada de automóveis, da crescente venda de carros e motos, do aumento do poder aquisitivo da população e dos incentivos oferecidos pelos governos em benefício do transporte individual, como a dedução de impostos. "Por outro lado, temos uma contrapartida aquém do necessário por parte do poder público. Vivemos uma tendência negativa em relação ao trânsito, caminhando para o caos", disse.

As estatísticas dos veículos do transporte coletivo em Goiânia revelam um número impressionante. Eles rodam 8,5 milhões de quilômetros por mês, distância equivalente a 212 voltas na Terra. Mas poderiam circular muito mais, pois a velocidade média da frota tem impacto direto na qualidade do trânsito e do serviço prestado aos usuários.

Em 1998, cada veículo fazia uma média de 14 viagens diárias. Dessa data até hoje, a frota de automóveis e motocicletas aumentou 75% em Goiânia. O resultado foi a redução da média de viagens dos ônibus para oito, pois eles ficam presos nas ruas com cada vez menos fluxo devido ao excesso de carros. E raramente um ônibus deixa de circular. O cumprimento da planilha de viagens é de 99,5%, segundo a RMTC.

Pelo fato dos ônibus disputarem espaço com os automóveis, nem mesmo o incremento da frota do transporte coletivo ajudaria a melhorar a vida do passageiro. Os levantamentos mais atuais da RMTC apontam que apenas 59% das viagens são cumpridas com a exatidão que foram planejadas. São mais de 628 mil horários programados por dia. Destes, mais da metade fica em atraso. "Os horários de pico são os que mais precisamos cumprir. É justamente neles que encontramos mais dificuldades", admitiu o diretor geral do consórcio RMTC, Leomar Avelino Rodrigues.
Fonte: http://www.opopular.com.br/cmlink/o-popular/editorias/geral/%C3%B4nibus-cada-vez-mais-vagarosos-1.8157

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Sexta Reunião do Fórum de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana de Goiânia

Sexta Reunião do Fórum de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana de Goiânia - RMG, no dia 14 de junho de 2011, terça-feira, no Auditório da ADEMI, localizado na Rua T-53, nº 297, esquina com Rua 15, Setor Marista, com início às 14h.

Esta reunião terá como pauta as Calçadas na Região Metropolitana de Goiânia.

Para enriquecer a discussão, serão realizadas três apresentações: o Secretário Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico de Goiânia, Sr. Barbosa Neto, fará uma abordagem sobre as calçadas no Código de Posturas; o Secretário Municipal de Planejamento e Urbanismo, Sr. Roberto Elias, fará uma abordagem relacionada aos projetos da SEPLAM sobre o tema; e o engenheiro Augusto Fernandes, representante do CREA GO, fará uma contribuição relacionada à acessibilidade e à calçada consciente.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Fórum de Mobilidade no Facebook

O Fórum de Mobilidade Urbana da RMG criou um link no Facebook para fomentar discussões sobre o tema e sobre a RMG.

Interessados na temática são bem vindos!